ABSTRACT
Introdução: a revascularização miocárdica por intermédio da cirurgia é realizada quando há possibilidade de sobrevida de pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio. Vários fatores interferem na evolução pós-operatória. Objetivo: o estudo visa, inicialmente, á análise retrospectiva da incidência de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca. E numa segunda etapa objetivou-se avaliar o uso da ventilação não-invasiva (V N I) com o tratamento para prevenção dessas com plicações. Métodos: inicialmente foram avaliados prontuários médicos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia/UFU (evoluções médicas, ausculta pulmonar médica, hemogram a, tempo de circulação exra corpórea (CEC ) e tipo de pontes). Após, estudou-se a ventilação não-invasiva em 23 pacientes pós-operados (39= 74 anos), avaliando o volume corrente e minuto pré e pós-VNI (PSV 8 cm H 2O e PEEP 8 cm H2O ). Resultados: a atelectasia (34 por cento) e o derrame pleural (31 por cento) foram as maiores complicações pulmonares encontradas. A pós a VNI, houve aumento do volume corrente (0,0225) e do volume minuto (0,0152), sendo p menor que 0,05. Conclusão: quanto maior o número de pontes na cirurgia cardíaca e maior o tempo de CEC , maiores as complicações pulmonares. No tratamento dos pós-operatórios, a VNI melhora significantemente volume corrente e minuto, incrementando a capacidade residual funcional e prevenindo distúrbios que cursam com a diminuição desses dados.